terça-feira, 30 de agosto de 2011

Visconde de Mauá - Santos / Centro




José Bonifácio de Andrada e Silva - Santos / Centro


sábado, 20 de agosto de 2011

Materia Hipertexto - Arte na Rua

Este blog tem como foco principal a divulgação de nosso TCC, mas hoje vou abordar outra forma de arte: a pintura em quadros. E o mais interessante é que existe uma grande semelhança com os monumentos: as feiras onde estas pinturas são expostas também são ao ar livre.

O mais interessante é que, assim como os monumentos, os quadros expostos por muitos artistas plásticos (mesmo que seus nomes sejam desconhecidos) também podem ser vistos durante uma simples caminhada pelas ruas de Santos.


Na matéria abaixo, que fiz para o projeto Hipertexto, quando ainda estava na universidade, meu objetivo foi mostrar se eles sobrevivem desta atividade; se apenas dela conseguem tirar seu sustento. Diante dos vários exemplos, não há dúvidas de que são pessoas apaixonadas por esta atividade.

Espero que gostem!

Rua é lugar de arte em Santos


Por Lissandra Bernardo Martinho

Usando cores vibrantes e mostrando paisagens bem próximas da realidade, os artistas conseguem vender suas obras em duas feiras: a FeirArte, que funciona no Boqueirão, na Aparecida e na Zona Noroeste, e no Jardim das Artes, na praça em frente ao Aquário Municipal. Nesta última, todos os expositores são artistas plásticos.

Vender quadros na rua deixa a arte mais próxima das pessoas, mas mesmo com esse incentivo é possível viver apenas dela? No caso da pintora Maria Inês Veríssimo, a resposta é sim. “Eu sobrevivo com o dinheiro da venda dos quadros”, revela. Ela e o marido pintam há quase 30 anos. “Meu marido teve outro emprego, mas gosta mesmo é de pintar”. Os dois já fizeram exposição na Galeria Santista, uma das mais tradicionais da Cidade, mas Maria Inês afirma que os dois ganham mais vendendo na rua.

E se engana quem pensa que eles só vendem em épocas de turismo intenso. “O número de vendas é o mesmo durante todo o ano”, garante a pintora santista. Apesar de o Jardim das Artes ficar próximo a um importante ponto turístico, o Aquário, isso não garante maiores vendas. “O movimento é grande. Muita gente olha no caminho, mas nem sempre volta para comprar”, afirma Maria Inês.

Já Lourdes Marques Ferreira admite que sobrevive com a aposentadoria do marido. “A arte ajuda bastante para complementar a renda, mas não é o suficiente”. Lourdes fez vários cursos de pintura e vê na arte uma paixão. “Nós enfrentamos dificuldades para transportar o quadro até a feira. Além disso, tem a chuva, que atrapalha bastante”. Os filhos de Lourdes ajudam a levar os quadros para a feira. “Deixo tudo protegido para qualquer imprevisto, mas às vezes é uma correria”.

O casal Waldenize Silva Fernandez e Requeredo Fernandez dos Santos acha importante ver arte em locais públicos. “Não temos o hábito de freqüentar galerias, até porque há muitas tarefas no dia-a-dia. Ver tanta beleza exposta nas ruas é muito bom para a arte”.

Sem expansão

A Secretaria de Cultura (Secult) é responsável pelo Jardim das Artes. Segundo a assessora de assuntos ligados a museus e galerias, Solange da Costa, o artista interessado deve fazer uma inscrição para preencher uma das 40 vagas disponíveis. “Mesmo na rua, as feiras não têm espaço para se expandir”. Algumas exigências são obrigatórias. Por exemplo, o interessado deve morar em Santos.

Pela FeirArte, o órgão responsável é a Seção de Fiscalização de Eventos e Feiras Comerciais, departamento ligado à Secretaria de Finanças (Sefin). De acordo com o chefe de Fiscalização de Feiras e Eventos Comerciais, Floriano Gonzalez Júnior, uma lei regulariza as atividades no setor. “O artista deve pagar uma espécie de aluguel de solo a cada dois meses para ganhar uma licença”. Não é estipulado prazo para que o comércio continue a funcionar. “A falta de pagamento e o desinteresse pelo negócio é uma das principais causas de desistência”.

Gonzalez explica que, em breve, o Decreto-Lei municipal 3032, de 1997, que regula a atividade, sofrerá mudanças. “A idéia é que eles paguem a mesma taxa, mas de forma trimestral, como incentivo para o vendedor continuar na feira”. Hoje, a FeirArte tem 230 expositores que, além de quadros, vendem bijuterias, roupas, artigos de decoração. Para se ter uma idéia, a FeirArte do Boqueirão, por exemplo, já chegou a 4mil visitantes em um único dia.

Serviço - A FeirArte funciona todos os finais de semana; aos sábados ela fica na Avenida Conselheiro Nébias, na praia do Boqueirão, das 14 às 23 horas; na Praça Caio de Morais e Silva, na Aparecida, no horário das 14 às 22 horas e na Zona Noroeste, aos domingos, das 13 às 19 horas, na área do Jardim Botânico Chico Mendes.
O Jardim das Artes funciona todo o domingo das 14 às 20 horas, em frente ao Aquário Municipal, à Rua Francisco La Scala, na Ponta da Praia. Durante a semana, alguns pintores expõe no Bulevar à Rua Othon Feliciano, no Bairro do Gonzaga.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Patrimônios Urbanos: TCC é divulgado em blog


O Trabalho de Conclusão de Curso Patrimônios Urbanos – Monumentos Escultóricos da Ilha de São Vicente, foi citado por mais um veículo de comunicação. Desta vez, o TCC foi tema de um post do Blog Radar Facos, que divulgou o link do vídeo que mostra algumas das principais imagens registradas para o TCC.

O blog foi criado, em fevereiro de 2010, pelos alunos do 7º semestre (4º ano) do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Santos, com o objetivo de divulgar o material produzido durante a graduação. Além de reportagens com fotos e textos opinativos sobre diversos assuntos, os usuários encontram matérias de rádio e mesas redondas. Muitas delas foram produzidas por alunos de anos anteriores.

O divulgação do vídeo do TCC foi feita por Thâmara Malfatti.





sábado, 13 de agosto de 2011

'Patrimônios Urbanos' vira exposição na UniSantos

Em março de 2008, o campus Boqueirão da UniSantos apresentou a exposição Patrimônios Urbanos – Monumentos Escultóricos de Santos, fruto de um Trabalho de Conclusão de Curso dos ex-alunos do curso de Jornalismo Allan Kardec Queiroz da Nóbrega e Lissandra Bernardo Martinho, sob a orientação do professor João Batista de Macedo Mendes Neto. A exposição reuniu 30 fotos, de um total de 100 que foram utilizadas no ensaio fotográficos para o trabalho, divididas em 12 painéis, identificadas pela área da cidade em que se localizam.


Fonte: http://www.professorreinaldo.com.br/sitenovo/dspnoticias.php?dsid=190

Ninfa das Cochas - Santos / Centro




Monumento a Gafrée e Guinle - Santos / Centro




terça-feira, 9 de agosto de 2011

Monumento a Bartolomeu de Gusmão - Santos / Centro




Vídeo: Apresentação do TCC 'Patrimônios Urbanos'


Saiu na imprensa: Livro da Fams é ponto de partida para alunos da UniSantos

20/10/2007 - Monumento aos Andradas serviu como fonte para os alunos Allan Nóbrega e Lissandra Martinho


O livro Monumento dos Andradas, produzido pela Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), serviu como importante fonte de pesquisa para Allan Nóbrega e Lissandra Martinho no Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Jornalismo da Universidade Católica de Santos. Eles estiveram esta semana na Fams para doar o trabalho, que mostra, por meio de imagens, 118 monumentos de Santos e São Vicente – os jovens estavam acompanhados de Bianca Viscardi Barros, que também doou seu TCC, que aborda a realidade arquitetônica do Centro Histórico. Os trabalhos já estão disponíveis para consulta, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas e aos sábados até às 13 horas, na Sala de Leitura Catarina de Aguillar (R.Visconde do Rio Branco, 48).


“A falta de documentação foi o nosso maior problema. Poucos livros falam sobre os monumentos históricos da região”, afirma Allan, que, junto com Lissandra, elaborou Patrimônios Urbanos – Monumentos Escultóricos da Ilha de São Vicente. Conforme explicou, além de enfocar as belezas de alguns equipamentos, o trabalho tinha outro importante foco. “Nossa intenção era mostrar a real situação em que se encontram esses monumentos e também sua relação com os habitantes da cidade e de quem a visita”, explicou. 


Já Bianca Viscardi procurou, também com imagens, demonstrar a importância da preservação e revitalização do Centro Histórico de Santos. “Arquitetura é história, e a população está afastada dessa realidade”. Para ela, as características arquitetônicas estão presentes, em sua maioria, no primeiro andar dos prédios históricos. “Ninguém passa olhando para cima, por isso procurei, ao máximo, buscar os detalhes que muita gente não percebe”.

Link: http://www.fundasantos.org.br/news.php?extend.291.2

Monumento a Brás Cubas - Santos / Centro




Coluna de Metal - Santos / Centro


Apresentação

Antes mesmo de aprender a falar, o homem já havia descoberto o poder da imagem para retratar o mundo que o cercava. As pinturas dos animais, das caçadas e dos atos do cotidiano pintados nas cavernas foram as primeiras maneiras de nossos ancestrais passarem aos seus semelhantes e às futuras gerações o que acontecia ao seu redor. Desde então, apenas os recursos tornaram-se mais avançados, tendo como ponto culminante a invenção da fotografia, na segunda metade do século XIX.

O “novo” meio representou uma revolução talvez maior que a invenção da escrita e da fala. Se esses últimos recursos tornaram o homem um ser único entre os outros da Terra, a fotografia nos fez sobre-humanos, pois deu-nos o dom da eternidade. 

Uma foto consegue “captar” a essência de um momento, fazer com que pessoas, coisas, lugares que não existem mais, perpetuem seu legado, eternizem a nossa lembrança de que um dia eles estiveram por aqui. Daí advém seu valor como documento histórico.

Por meio da imagem, pode-se externar sentimentos que nenhuma palavra consegue exprimir com precisão. Ela não aprisiona a alma das pessoas, como acreditavam os indígenas, mas ela tem, sim, a capacidade de captar a essência do que foi fotografado.

Exatamente por acreditarmos nessa força, decidimos produzir esse ensaio fotográfico. Não pretendemos mostrar verdades absolutas sobre os locais aqui retratados, mas a nossa visão do que eles representam, que pode ou não coincidir com a de quem observar as fotos aqui expostas.  

Nosso objetivo é fazer com que os bustos, as estátuas, as praças, enfim, Santos e São Vicente fiquem eternizados na memória do leitor. Que qualquer um que tiver acesso a essas imagens consiga entender e descobrir qual é a essência de ser santista ou vicentino e de como é importante preservar seu Patrimônio Cultural, esse que foi esculpido pelas mãos de seu semelhante. 

Se pelo menos conseguirmos chamar a atenção das pessoas que tenham nascido nessas duas cidades para que, ao folhear essas páginas, reavivam lembranças e redescubram esses grandes símbolos da cidade, teremos alcançado tal idéia. E, mais uma vez, a imagem terá mostrado seu poder.